domingo, 25 de novembro de 2007

Entrevista on-Line

Dia 15 deste mês o espetáculo "THOLL, Imagem e Sonho" do grupo OPTC (Oficina Permanente de técnicas circenses) completou cinco anos. Ao longo desse tempo o espetáculo pelotense, dirigido por João Bachilli, passou por diversos Estados brasileiros e ganhou repercussão nacional após aparecer em programas de grande audiência como Caldeirão do Huck, Hebe Camargo, Domingão do Faustão, Eliana, ...


A entrevista a seguir é com Marcelo Jorge Bach, um dos integrantes mais antigos do grupo, que interpreta o Topetol e a Bety Pneumonia. Foi realizada esta semana, enquanto o grupo está se apresentando na cidade de São Paulo.
Como chegastes até o grupo OPTC? Tu já planejava fazer isso antes?

Marcelo:Cheguei por intermédio da minha família que já trabalhava com o João Bachilli(diretor geral do tholl) e fui experienciando e me apaixonando pela arte circense,talvez o circo tenha fugido um pouco dos meus planejamentos anteriores,mas hoje é o que mais amo fazer.

Tu imaginava que o Tholl teria a repercussão que tem hoje em todo Brasil?
Marcelo:Não na verdade tinha certeza que iria dar certo e que o que estávamos fazendo era bom, mas não conseguia ter uma noção de até onde poderíamos chegar.Fomos sonhando aos poucos e cada vez queremos mais. Acredito que existem muito mais lugares para nós conquistarmos.
Como está sendo a experiência de viver em estradas, participar de programas pico de audiência como "Caldeirão do Huck", " Domingão do Faustão"? Te imaginavas um dia nessa situação?

Marcelo:A experiência de viajar,conhecer o país é com certeza a melhor parte da nossa profissão e a televisão permitiu que fôssemos vistos por lugares mais distantes e com certeza nos abriu muitas portas.O único senão desse sonho de apresentarmos nosso trabalho pelo país com certeza é a saudade,que tentamos driblar das mais diversas formas.
Agora vocês estão em São Paulo, como estão sendo as apresentações por aí? Bastante público?

Marcelo:Em São Paulo está indo devagarinho,embora já acertamos nossa volta.A vinda pra cá era muito importante pra nós por São Paulo ser a capital cultural do país,tenho certeza que fizemos novamente um bom trabalho.

Tens boa parte da família inserida e trabalhando no grupo, mas como é ficar longe tanto tempo do resto? Do que mais sentes falta em relação a vida mais pacata que tinhas antes de viver na estrada?

Marcelo:É com certeza essa a pior parte,a saudade é imensa e tem hora que pensamos se vale a pena,mas como disse antes driblamos essa saudade de diferentes maneiras;internet,telefone dentre outros.O que mais sentimos falta por incrível que possa parecer é da rotina de nossos pertences e etc.Mas passamos por cima de tudo isso por ter a certeza que nosso trabalho é lindo e que levamos sonhos pra milhares de pessoas e diversos lugares por onde passamos.

Quais tuas expectativas futuras em relação ao Tholl e a arte circense em si? Pretendes seguir por bastante tempo ainda ou tens outros planos??
Marcelo: A nossa pretensão é sempre a mesma,levar nossa arte pra o maior número de pessoas possíveis e meus planos coincidem com isso.



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